Calendário de saque do dinheiro das contas inativas do FGTS
O presidente Michel Temer e a Caixa Econômica Federal divulgaram nesta terça-feira (14) o calendário de saque do dinheiro das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Os recursos serão liberados gradualmente para evitar uma corrida às agências do banco público, que administra o fundo.
A partir de 10 de março, quem faz aniversário em janeiro e fevereiro já poderá retirar o dinheiro do FGTS inativo. A expectativa do governo é de que até 31 de julho todo o saldo disponível, de 43,6 bilhões de reais, seja sacado por 30,2 milhões de trabalhadores.
Veja abaixo o calendário completo.
| Mês de nascimento | Quando pode sacar |
|---|---|
| Janeiro | 10 de março |
| Fevereiro | 10 de março |
| Março | 10 de abril |
| Abril | 10 de abril |
| Maio | 10 de abril |
| Junho | 12 de maio |
| Julho | 12 de maio |
| Agosto | 12 de maio |
| Setembro | 16 de junho |
| Outubro | 16 de junho |
| Novembro | 16 de junho |
| Dezembro | 14 de julho |
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse que as agências do banco abrirão, a partir amanhã, duas horas mais cedo em dias úteis para atender à demanda dos trabalhadores por informações sobre o saque do FGTS inativo.
E aos sábados, as agências da Caixa em 1891 lugares funcionarão das 9h às 15h (de Brasília). A Caixa criou um site exclusivo para quem quer tirar dúvidas sobre o saque do FGTS inativo. Também está disponível o telefone 0800 726 2017.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a liberação do saque do FGTS inativo beneficia não somente o trabalhador, mas também o crescimento econômico.
“Essa medida sintetiza de uma forma prática, objetiva e simbólica a linha de ação desse governo”, disse. “Elas estão inseridas dentro de um processo maior, que é o processo de diminuição do tamanho do Estado em benefício de alocação de mais recursos para a sociedade brasileira, atendendo ao objetivo desse governo que é gerar mais emprego e renda”, completou.
O presidente Michel Temer ressaltou a importância da medida, que foi anunciada no fim do ano passado, em um momento em que as famílias e as empresas estão endividadas.
“Discutimos como injetar valores na economia brasileira, de modo a colher pleitos verificados há muito tempo”, disse. Temer defendeu a modernização trabalhista e enalteceu a convenção e o acordo coletivo.
Exame
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