últimas notícias
latest

728x90

468x60

Dono de jato no qual morreu Eduardo Campos também é alvo da Lava Jato

Dono de jato no qual morreu Eduardo Campos também é alvo da Lava Jato
O empresário pernambucano Apolo Vieira Santana, um dos donos do jato que caiu em agosto de 2014, matando o então candidato a presidente da República Eduardo Campos (PSB), em Santos (SP), é um dos alvos da 38ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira (23).

Ele chegou a ter prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, na Operação Blackout, mas o pedido foi suspenso, após negociação de acordo de delação premiada.

"Apolo Santana, com atuação criminosa principalmente no Estado de Pernambuco, tendo como atividade a intermediação de propina de contratos realizados com a administração pública, com a utilização de empresas de fachada", informou a força-tarefa da Operação Lava Jato, no pedido de prisão da 38ª fase da Lava Jato.

O empresário surge na Operação Blackout --que tem como alvos centrais os operadores de propinas do PMDB Jorge Luz e seu filho Bruno Luz-- em um dos negócios na Petrobras, de contratos dos navios-sondas Vitoria 10000 e Petrobrás 10000.

Foram identificados pagamentos para a conta da offshore Zago Inc, mantida no banco Safra, em Luxemburgo. "Apolo Santana se apresenta como profissional voltado para a lavagem de ativos e vale-se constantemente de contas no exterior para circular valores ilícitos, o que justifica o recebimento de valores de propina oriundos do navio-sonda Vitória 10.000 em conta oculta no exterior, operação que deve ter sido realizada em favor de algum agente político", informa o Ministério Público Federal.

O acusado foi responsável por receber US$ 510 mil na conta Zago de propina do contrato do navio-sonda Petrobras 10.000. A conta recebeu US$ 19.620.124,68 entre 2005 e 2011 e repassou US$ 12.552.582,90, segundo a Lava Jato. A conta foi aberta pelo escritório panamenho Mossack & Fonseca, já alvo das investigações.

Estadão
« Anterior
Próxima »

Facebook Comments APPID